É preciso cuidar com afinco da Educação do seu filho. E frequentar as reuniões escolares é um excelente começo. Quer ver?
Foto: Aline Casassa
A reunião de pais e mestres não é um mero evento protocolar
O professor do seu filho conhece suas expectativas em relação ao trabalho dele? E você: sabe exatamente como é o dia-a-dia da criança na escola? Sabe como ela se relaciona com o professor e os colegas? Se você frequenta as reuniões de pais e mestres e mantém um diálogo constante com os profissionais que cuidam da Educação do seu filho, provavelmente deve estar com todas essas questões esclarecidas e, portanto, sentindo-se mais seguro.
Sim, a reunião de pais e mestres não é um mero evento protocolar, que a escola organiza com o objetivo de dar algumas satisfações aos pais. "O objetivo das reuniões é compartilhar interesses e missões tendo em vista os benefícios para o aluno", define a pedagoga Isa Spanghero Stoeber, uma das autoras do livro Reunião de Pais - Sofrimento ou Prazer?, da editora Casa do Psicólogo.
Compartilhar é mesmo a palavra quando se fala nessas reuniões. Afinal, a relação entre a escola e os pais deve ser de parceria, como ressalta Carmem Silvia Galluzzi, autora do livro Propostas para reunião de Pais, da Editora Edicon. Para ela, as reuniões têm um grande poder de aproximar famílias e escolas. "Os pais recebem orientações, esclarecem dúvidas e, assim, estabelecem uma relação de confiança e cooperação com os professores."
Do ponto de vista social, estar presente nas reuniões também traz benefícios aos pais e, consequentemente, ao aluno, pois a troca de vivências é grande. "É importante que os pais dos alunos se conheçam e troquem experiências", explica Fernanda Flores, coordenadora pedagógica da Escola da Vila, de São Paulo.
Enumeramos aqui 8 razões para você sempre marcar presença nesses encontros e tirar o máximo proveito deles.
O dever da família
As dez principais descobertas dos especialistas sobre quando e como
os pais podem ajudar a despertar nos filhos a curiosidade intelectual
e fazê-los alcançar um desempenho melhor nos estudos
1. Ter livros em casa
E, no caso de filhos pequenos, ler para eles. O hábito, cultivado desde cedo, faz aumentar o vocabulário de formaespantosa. Segundo estudo do americano James Heckman, prêmio Nobel de economia, uma criança de 8 anos que recebeu esse tipo de estímulo a partir dos 3 domina cerca de 12 000 palavras – o triplo de um aluno sem o mesmo empurrão. A diferença se faz sentir na assimilação de conhecimento em todas as áreas. Ao analisar o fato de aFinlândia aparecer sempre na primeira posição nos rankings de educação, um estudo da OCDE confirma: o incentivo precoce à leitura em casa tem um papel decisivo.
2. Reservar um lugar tranquilo para os estudos
A ideia é cuidar para que o ambiente ofereça o mínimo necessário: mesa, cadeira, boa iluminação e distância datelevisão. Já na pré-escola, os pais podem definir o local e incentivar seu uso diário. Os benefícios, já quantificados, são os esperados: concentrado, o aluno aprende mais e erra menos.
3. Zelar pelo cumprimento da lição
Ainda que a criança seja pequena e a tarefa, bem fácil, é importante mostrar a relevância dela com gestos simples, como pedir para olhar o dever pronto ao chegar em casa. Até cerca de 10 anos, monitorar diariamente a execução dalição não é excessivo. Ao contrário. Esse é o momento de começar a sedimentar uma rotina de estudos, com horário e local, mesmo que seja mais uma brincadeira. Um relatório da OCDE não deixa dúvidas quanto às vantagens. Os melhores alunos no mundo todo levam a sério o dever de casa.
4. Orientar, mas jamais dar a resposta certa
Solucionar o problema é uma tentação frequente dos pais quando são acionados a ajudar na tarefa de casa. Não funciona. O que dá certo, isso sim, é recomendar uma leitura mais atenta do enunciado, tentar provocar uma novareflexão sobre o assunto e, no caso de filhos mais velhos, sugerir uma boa fonte de pesquisas. Se o erro persistir, deixe-o lá. Já se sabe que a correção do professor é decisiva para a fixação da resposta certa.
5. Preservar o tempo livre
Muitos pais, ávidos por proporcionar o maior número de oportunidades aos filhos, lotam sua agenda de atividades fora da escola. O resultado é que sobra pouco tempo para brincar, esse também um momento sabidamente precioso para o aprendizado. Na escola, por sua vez, crianças com rotinas atribuladas demais costumam demonstrar cansaço, o que frequentemente compromete o próprio rendimento.
6. Comparecer à reunião de pais
Mesmo que seja muitas vezes enfadonha, ela proporciona no mínimo uma chance de sentir o ambiente na escola, saber da experiência dos demais alunos e tomar contato com a visão de outros pais. A ida a esses encontros temainda um efeito colateral menos visível, mas já bastante estudado: a presença dos pais é uma demonstração de interesse que contribui para o envolvimento dos filhos com a escola.
7. Conversar sobre a escola
A manifestação de interesse, por si só, é um indicativo do valor dado à educação pela família. Os efeitos são aindamaiores quando o estudo é tratado como algo agradável e aplicável à vida prática, e não um fardo. Uma recente compilação de estudos, consolidada por um centro de pesquisas do governo americano, mostra que um pai que consegue produzir esse tipo de ambiente em casa aumenta em até 40% as chances de o filho se tornar um bom aluno.
8. Monitorar o boletim
No caso de um resultado ruim, o melhor a fazer é definir um plano para melhorar o desempenho – mas não sem antes consultar a escola e avisar o filho de que está fazendo isso. O objetivo aí é estabelecer, junto com o colégio, umaestratégia para reverter a situação e saber qual será, exatamente, sua participação. Está mais do que provado que castigo, nesse caso, não funciona. Só diminui o grau de autoconfiança, já baixa, e agrava o desinteresse pelos estudos.
9. Procurar o colégio no começo do ano
É a ocasião em que cabe perguntar, pelo menos em linhas gerais, o que a escola pretende ensinar em cada matéria. Trata-se do mínimo para poder acompanhar tais metas e, se preciso, cobrar sua execução.
10. Não fazer pressão na hora da avaliação
O excesso de pressão por parte da família só atrapalha no momento mais tenso na vida de um estudante. À mesa do jantar, os pais darão uma boa contribuição ao evitar falar apenas disso. Mas podem ajudar mais, principalmente zelando para que o ambiente de casa na hora do estudo não fique barulhento demais e para que o filho não se comprometa com muitas atividades. O lazer, no entanto, não deve ser suprimido. É o que dizem os especialistas e os próprios campeões no vestibular: em 2008, os mais bem colocados em dez áreas mantiveram uma pesada rotina de estudos, mas, pelo menos no fim de semana, preservaram algum tempo livre.
fonte: http://www.aulasparticulares.org/news/a-importancia-dos-pais-no-desempenho-escolar-dos-filhos
Sim, a reunião de pais e mestres não é um mero evento protocolar, que a escola organiza com o objetivo de dar algumas satisfações aos pais. "O objetivo das reuniões é compartilhar interesses e missões tendo em vista os benefícios para o aluno", define a pedagoga Isa Spanghero Stoeber, uma das autoras do livro Reunião de Pais - Sofrimento ou Prazer?, da editora Casa do Psicólogo.
Compartilhar é mesmo a palavra quando se fala nessas reuniões. Afinal, a relação entre a escola e os pais deve ser de parceria, como ressalta Carmem Silvia Galluzzi, autora do livro Propostas para reunião de Pais, da Editora Edicon. Para ela, as reuniões têm um grande poder de aproximar famílias e escolas. "Os pais recebem orientações, esclarecem dúvidas e, assim, estabelecem uma relação de confiança e cooperação com os professores."
Do ponto de vista social, estar presente nas reuniões também traz benefícios aos pais e, consequentemente, ao aluno, pois a troca de vivências é grande. "É importante que os pais dos alunos se conheçam e troquem experiências", explica Fernanda Flores, coordenadora pedagógica da Escola da Vila, de São Paulo.
Enumeramos aqui 8 razões para você sempre marcar presença nesses encontros e tirar o máximo proveito deles.
Para ler, clique nos itens abaixo:
A importância dos pais no desempenho
escolar dos filhos
Atualmente uma série de estudos mostram que um bom desempenho escolar dos filhos
está diretamente relacionado à participação dos pais na vida acadêmica dos filhos. Aquela ajudinha na resolução
de um exercício de matemática ouaquele
tempinho para ouvir seu filho
comentando sobre o livro que está lendo, já fazem diferença expressiva em seu desempenho assim como em sua autoestima. Já se sabe até mesmo como essa participação pode ser feita. Para saber mais, visite o link abaixo sobre a matéria publicada na revista Veja (edição
de 05 de agosto de 2009).
O dever da família
As dez principais descobertas dos especialistas sobre quando e como
os pais podem ajudar a despertar nos filhos a curiosidade intelectual
e fazê-los alcançar um desempenho melhor nos estudos
1. Ter livros em casa
E, no caso de filhos pequenos, ler para eles. O hábito, cultivado desde cedo, faz aumentar o vocabulário de formaespantosa. Segundo estudo do americano James Heckman, prêmio Nobel de economia, uma criança de 8 anos que recebeu esse tipo de estímulo a partir dos 3 domina cerca de 12 000 palavras – o triplo de um aluno sem o mesmo empurrão. A diferença se faz sentir na assimilação de conhecimento em todas as áreas. Ao analisar o fato de aFinlândia aparecer sempre na primeira posição nos rankings de educação, um estudo da OCDE confirma: o incentivo precoce à leitura em casa tem um papel decisivo.
2. Reservar um lugar tranquilo para os estudos
A ideia é cuidar para que o ambiente ofereça o mínimo necessário: mesa, cadeira, boa iluminação e distância datelevisão. Já na pré-escola, os pais podem definir o local e incentivar seu uso diário. Os benefícios, já quantificados, são os esperados: concentrado, o aluno aprende mais e erra menos.
3. Zelar pelo cumprimento da lição
Ainda que a criança seja pequena e a tarefa, bem fácil, é importante mostrar a relevância dela com gestos simples, como pedir para olhar o dever pronto ao chegar em casa. Até cerca de 10 anos, monitorar diariamente a execução dalição não é excessivo. Ao contrário. Esse é o momento de começar a sedimentar uma rotina de estudos, com horário e local, mesmo que seja mais uma brincadeira. Um relatório da OCDE não deixa dúvidas quanto às vantagens. Os melhores alunos no mundo todo levam a sério o dever de casa.
4. Orientar, mas jamais dar a resposta certa
Solucionar o problema é uma tentação frequente dos pais quando são acionados a ajudar na tarefa de casa. Não funciona. O que dá certo, isso sim, é recomendar uma leitura mais atenta do enunciado, tentar provocar uma novareflexão sobre o assunto e, no caso de filhos mais velhos, sugerir uma boa fonte de pesquisas. Se o erro persistir, deixe-o lá. Já se sabe que a correção do professor é decisiva para a fixação da resposta certa.
5. Preservar o tempo livre
Muitos pais, ávidos por proporcionar o maior número de oportunidades aos filhos, lotam sua agenda de atividades fora da escola. O resultado é que sobra pouco tempo para brincar, esse também um momento sabidamente precioso para o aprendizado. Na escola, por sua vez, crianças com rotinas atribuladas demais costumam demonstrar cansaço, o que frequentemente compromete o próprio rendimento.
6. Comparecer à reunião de pais
Mesmo que seja muitas vezes enfadonha, ela proporciona no mínimo uma chance de sentir o ambiente na escola, saber da experiência dos demais alunos e tomar contato com a visão de outros pais. A ida a esses encontros temainda um efeito colateral menos visível, mas já bastante estudado: a presença dos pais é uma demonstração de interesse que contribui para o envolvimento dos filhos com a escola.
7. Conversar sobre a escola
A manifestação de interesse, por si só, é um indicativo do valor dado à educação pela família. Os efeitos são aindamaiores quando o estudo é tratado como algo agradável e aplicável à vida prática, e não um fardo. Uma recente compilação de estudos, consolidada por um centro de pesquisas do governo americano, mostra que um pai que consegue produzir esse tipo de ambiente em casa aumenta em até 40% as chances de o filho se tornar um bom aluno.
8. Monitorar o boletim
No caso de um resultado ruim, o melhor a fazer é definir um plano para melhorar o desempenho – mas não sem antes consultar a escola e avisar o filho de que está fazendo isso. O objetivo aí é estabelecer, junto com o colégio, umaestratégia para reverter a situação e saber qual será, exatamente, sua participação. Está mais do que provado que castigo, nesse caso, não funciona. Só diminui o grau de autoconfiança, já baixa, e agrava o desinteresse pelos estudos.
9. Procurar o colégio no começo do ano
É a ocasião em que cabe perguntar, pelo menos em linhas gerais, o que a escola pretende ensinar em cada matéria. Trata-se do mínimo para poder acompanhar tais metas e, se preciso, cobrar sua execução.
10. Não fazer pressão na hora da avaliação
O excesso de pressão por parte da família só atrapalha no momento mais tenso na vida de um estudante. À mesa do jantar, os pais darão uma boa contribuição ao evitar falar apenas disso. Mas podem ajudar mais, principalmente zelando para que o ambiente de casa na hora do estudo não fique barulhento demais e para que o filho não se comprometa com muitas atividades. O lazer, no entanto, não deve ser suprimido. É o que dizem os especialistas e os próprios campeões no vestibular: em 2008, os mais bem colocados em dez áreas mantiveram uma pesada rotina de estudos, mas, pelo menos no fim de semana, preservaram algum tempo livre.
fonte: http://www.aulasparticulares.org/news/a-importancia-dos-pais-no-desempenho-escolar-dos-filhos
Nenhum comentário:
Postar um comentário